Os casos de raiva em bovinos e equinos têm crescido no Brasil e, inclusive, com registros em Ibiúna e região. Diante desse quadro a Zoonoses (CCZ) e a Secretaria de Agricultura tem desenvolvido trabalho em conjunto na cidade de Ibiúna. A doença é de importância para a saúde pública, e caso transmitida aos humanos, após os sintomas, não há cura e mata em cerca de uma semana.
Para evitar que doença se propague, é necessário que os pecuaristas e os tutores de cães e gatos mantenham os animais vacinados. Para cães e gatos, a vacina é gratuita e pode ser dada no CCZ. Já para os bovinos e equinos, a vacina não é obrigatória, porém, é onde se concentram a maioria dos casos da região nesse momento.
A raiva é uma doença grave que pode afetar qualquer mamífero, inclusive o ser humano. O vírus ataca o sistema nervoso e a letalidade é de 100%. A raiva é transmitida principalmente pela saliva dos animais infectados, arranhões ou lambeduras.
Os sinais clínicos em animais infectados variam muito: o animal pode parar de caminhar, comer, salivação ou convulsão. A médica veterinária e responsável técnica da Zoonoses de Ibiúna, Dra Nayla Fernanda, alerta que a forma agressiva da raiva nos animais já não é mais uma realidade frequente e que por isso as pessoas precisam redobrar os cuidados. Achando que o animal está engasgado, por exemplo, podem tentar verificar se há algo com as mãos e assim se contaminar. Se algum morcego for encontrado caído no chão, sem conseguir voar, ou com alteração de comportamento, avise imediatamente o CCZ.
Em caso de mordedura ou arranhão por cães ou gatos, vá até o Posto de Saúde central para receber a vacinação e comunique imediatamente também a zoonoses.
Quando observada a lesão de mordedura de morcego nos animais de rebanho, comunique imediatamente a Secretaria de Agricultura.
Zoonoses: (15) 3294 1381
Secretaria de Agricultura: (15)3241-2410






